5 peças que ressignificam antigos suportes de travessas de vidro, transformando-os em molduras que abrigam narrativas visuais em camadas. Cada peça carrega um autorretrato da artista que é sobreposto por um elemento orgânico acoplado diretamente à fotografia fundindo seu corpo a elementos naturais, criando composições simbióticas, instaurando novas texturas e sentidos.

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A fusão entre o material doméstico, o registro fotográfico e a presença orgânica cria uma poética visual que tensiona passado e presente, artifício e natureza, permanência e transformação. O uso de materiais orgânicos não apenas altera a fisionomia das figuras retratadas, mas também sugere um corpo mutante, que se desdobra, se camufla e se dissolve na matéria natural. Essa abordagem poética e experimental busca questionar a separação entre humanidade e natureza, resgatando uma memória corporal ancestral e propondo novas formas de coexistência e pertencimento ao mundo natural.