LabVerde - ecologias especulativas
AMAZÔNIA - 2024
A residência reuniu 15 artistas de varias partes do mundo, durante 12 dias na região da Amazônia , entre a base de pesquisa do IMPA e navegando pelo rio Negro.
A natureza é discursivamente construída e as distintas linguagens artísticas e sua longa história de experimentações são importantes ferramentas para a conscientização sobre o meio ambiente e a crise ambiental, fomentando uma série de práticas, materialidades, sensorialidades e discursos que ressignificam a vida e o contexto das aceleradas transformações antropogênicas no planeta.
O Programa Internacional Ecologias Especulativas é voltado para estimular a criação de um novo regime sensível, promovendo narrativas agenciadoras de naturezas/culturas. Coexistir com as diversas formas de vida no campo expandido da Floresta enquanto exercício poético e de expansão da consciência será um estímulo para a criação de linguagens artísticas em diálogo com os desafios do contexto local e global da Amazônia.
Trabalhos desenvolvidos durante a residência
"Invisível ao olho nu, visível ao pé na terra " - 2024
Foto-performance
Colaboração com fotógrafo Christian Braga
"An offering dance to a pregnant tree" - 2024
PerformanceDocumentação fotográfifica por Christian Braga
Video: Marina Weiss, Ingrid Styrkesta e Shivay La Multiple Edição e Locução: Andréa Barbour
"Placenta de Seiva"- 2024
Frame de Vídeo-performance
Captação de imagem por Christian Braga
Tratamento Andréa Barbour
Criado em 2013, o LABVERDE é uma plataforma transdisciplinar baseada na Amazônia brasileira voltada ao desenvolvimento de linguagens artísticas sobre o meio ambiente, que atua na produção e na democratização de conhecimentos, por meio da organização de residências artísticas, palestras, exposições, festivais, workshops e publicações.
Artistas, cientistas, indígenas e outros agentes do conhecimento se reúnem para reconhecer e narrar a natureza, na tentativa de criar novas formas de existir e interagir com o ambiente natural e coimaginar novas abordagens sobre os ecossistemas na atualidade.
Criado por um coletivo de mulheres, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a plataforma é liderado por Lilian Fraiji, que assina a curadoria artística, tem a produção de Tammy Cavalcante e a orientação da ecóloga Flávia Santana. A cada projeto, articula uma rede plural de profissionais e instituições, locais e internacionais, que acredita na preservação da sociobiodiversidade dos ecosistemas naturais.