“O futuro precisa tomar para si a metáfora das plantas” - Stefano Caruso em A Revolução das Plantas.

 

A proposta do trabalho é se utilizar do espaço do corpo humano como campo de potencialidades sensíveis e possíveis relações para compreender essa metáfora de Stefano, evocando a corporeidade como potencia estética e assim tecer aproximações desse corpo com os elementos orgânicos da mata, vivos ou não, construir formas que se entrelaçam, que se complementam e se impulsionam.

Articular uma simbiose entre o corpo humano da artista com plantas, fungos, pedaços de arvores, cascas, sementes, restos de ninhos e de animais e tudo que encontrar encaixe no corpo, fazendo surgir uma nova forma corporal de personalidade versátil.

​

"Nessa composição também tem cascas de sementes e esqueletos de cachos de coquinho que coletei nas andanças da vida. Sou apaixonada por todas essas formas e sei que elas me escolhem também."